Acquatec Reservatórios Metálicos Cilíndricos 50.000 Litros

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Tanque ( reservatório metálico cilíndrico)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Figura 1. Tanque de armazenamento

Um tanque de armazenamento ou de armazenagem também designado por reservatório (Figura 1) é um recipiente destinado a armazenar fluidos à pressão atmosférica e a pressões superiores à atmosférica. Na indústria de processo, a maior parte dos tanques de armazenamento são construídos de acordo com os requisitos definidos pelo código americano API 650. Estes tanques podem ter dimensões variadas, indo desde 2 ou 3 m de diâmetro até 50 m ou mais.

Estão regra geral, instalados no interior de bacias de contenção com a finalidade de conter os derrames em caso de rotura do tanque. A sua construção pode ser feita com tecto fixo ou flutuante, interno ou externo, dependendo sempre das características e o tipo de produto a armazenar.

É de extrema importância realizarem-se, de forma regular e periódica, a verificação e limpeza das estruturas e equipamentos utilizados para armazenar os produtos. Desta forma, garante-se que as características dos produtos não se alteram, bem como, evitar-se ou amenizar-se a possibilidade de contaminação do meio ambiente por degradação dos tanques (Lindenberg, 2008, p. 4).

Tipos de tanques metálicos

Os tanques, consoante a sua finalidade, podem classificar-se em 4 categorias: Tecto, forma, localização e utilização.

Quanto ao tecto este pode ser

São geralmente utilizados para armazenar petróleo e seus derivados, sendo formados na sua sua maior parte por caldeiras Estão presentes em refinarias, oleodutos e terminais rodoviários para cargas/logistica ou ferroviários. Estão subdivididos em: tanques de tecto fixo, tanques de tecto móvel, tanques de tecto fixo com diafragma flexível e tanques de tecto flutuantes. Cada um destes pode apresentar várias formas de tectos (Lindenberg, 2008, p. 9):

  1. Tecto Cónico (Figura 2): Possui uma estrutura de um cone recto;
  2. Tecto Curvo (Figura 3): Possui uma estrutura de uma calota esférica;
  3. Tecto em Gomos: É igual ao tipo dois, mas o tecto é constituído por várias placas de chapas.

Neste género de tanque o seu tecto desloca-se de acordo com a pressão exercida pelo vapor. Devido a esses movimentos, é necessário a existência de dispositivos de segurança, com a finalidade de evitar acidentes provocados por um possível excesso de pressão. Para evitar as perdas com a evaporação, usa-se um vedante entre o tecto e a parede do tanque (Lindenberg, 2008, p. 9-10).

Nestes tanques há uma grande capacidade de variar o espaço, pois a pressão interna modifica-se alterando o volume do vapor. Essa variação é feita pela deformidade de um revestimento que age internamente como uma membrana flexível, sendo normalmente usado plástico na sua fabricação para suportar a expansão liquida ou gasosa do fluido.

É muito usado em sistemas fechados, ajudando a diminuir os prejuízos causados pela acumulação de vapores indesejados (Lindenberg, 2008, p. 9).

Neste tipo de tanque (Figura 4) o tecto flutua sobre o produto que está armazenado. Dessa forma a cobertura movimenta-se de acordo com o esvaziamento ou enchimento.

A razão principal pelo qual são utilizados é por reduzirem as perdas do produto em consequência da evaporação. Estes tanques devem possuir um sistema de selagem visto que o seu tecto flutuante, move-se internamente em relação ao costado (parede do tanque) (Lindenberg, 2008, p. 10).

Em relação à forma os tanques podem ser

São todos aqueles cujo formato tem a forma cilíndrica, ou seja, corpo longo e arredondado de igual diâmetro em todo o comprimento. Estes podem ser verticais ou horizontais (Lindenberg, 2008, p. 11).

Entre todos os tipos de tanques de armazenamento, o mais recomendado e usado para armazenar gás é o tanque esférico (Figura 5). A sua forma geométrica não permite, quando esvaziado, que nenhum resíduo ou sobra de gás permaneça no interior do tanque.

Não não apresenta vértices, o que possibilita uma libertação mais eficaz do gás contido nele. Seguindo tal raciocínio, grande parte das empresas e indústrias que utilizam de tanques para armazenamento de gás fazem uso do tipo esférico. Como qualquer tanque, este também precisa de ser inspeccionado periodicamente para prevenção de acidentes.

Na primeira década dos anos 2001 as inspecções eram feitas manualmente apenas em alguns pontos específicos, apresentado custos elevados e consumindo muito tempo. Em igual período notou-se um crescimento mundial do uso de gás natural e a consequente expansão desse mercado, de tal forma que se passou a usar este tanque para transportar grandes quantidades de gás natural liquefeito (GNL) através do oceano.

Normalmente, cada navio (Figura 6) carrega até cinco desses tanques esféricos de alumínio com uma capacidade combinada de até 35 milhões de galões – energia suficiente para abastecer, num dia, aproximadamente 16 milhões de residências (Lindenberg, 2008, p. 13).

Os tanques quanto à sua localização podem designar-se por

Os tanques de armazenamento aéreo têm forma cilíndrica e podem ser verticais ou horizontais (Figura 7) (Figura 8). Os tanques aéreos verticais são utilizados quando o consumo é muito intenso e quando se pretende um grande stock de fluidos, indo a capacidade destes de quatro até quinze dias (consoante o consumo).

A sua fabricação pode ser concebida segundo o grau API (escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum Institute) a que lhe está associado e a sua instalação ou é feita com o tanque assente numa mistura de areia e asfalto ou pode ser colocado sobre uma base de betão armado. Neste caso, para evitar que a água do fundo do tanque não penetre no betão é fundamental que a base deste seja selada com asfalto.

Para receber uma determinada entrega, é importante possuir mais do que um tanque deste género, visto que o fluido não irá ser distribuído na hora, sendo necessário deixar o ar sair, e a água e os detritos depositarem-se no fundo.

Para aplicações de pequeno consumo usam-se os tanques aéreos horizontais. Estes podem ser colocados sobre tijolos, bacia metálica ou numa estrutura de betão armado, neste caso, esta é construída em fundações apropriadas ao solo da região e na sua instalação deve de levar-se em conta o ângulo de inclinação equivalente a 1% do seu comprimento no sentido da válvula de drenagem.

É também importante que a estrutura seja reforçada com vigas de betão e entre o berço e o tanque haja uma manta em borracha ou asfalto. A estrutura do tanque deve contemplar uma distância de pelo menos seiscentos milímetros ao solo para que seja feita a pintura, drenagem e verificação do reservatório (Lindenberg, 2008, p. 11).

Os tanques subterrâneos (Figura 9) são usados para o armazenamento de combustíveis fósseis. Esta classe de tanques, fabricados em aço-carbono, ficam sujeitos aos efeitos da corrosão (Figura 10) principalmente nos pontos de solda das chapas e conexões. Os principais factores que influenciam o processo de corrosão estão relacionados com o ph, a humidade e a salinidade do solo onde os tanques estão enterrados.

Estatísticas norte-americanas indicam que 91 % dos tanques subterrâneos sofrem corrosão a partir do seu exterior, enquanto que, apenas 9% deles sofrem corrosão a partir da parte interna.

As corrosões a partir da parte interna dos tanques subterrâneos estão normalmente relacionadas com os componentes dos produtos comercializados, como é o caso do gasóleo por conter altos teores de enxofre, funcionando este como um acelerador no processo de degradação das chapas metálicas principalmente na parte vazia do tanque onde o enxofre e o oxigénio se misturam.

Para conter este problema existem os tanques de parede dupla (conhecidos também, pelo nome de Tanque jaquetado .

Eles são construídos com duas paredes e com um sensor especial, instalado no espaço intersticial em pressão negativa. Este sensor é accionado pela alteração da pressão interna provocada pele entrada de ar ou da água do lençol freático devido à falta de vedagem da parede externa ou pela saída do produto por falta de isolamento da parede interna.

A maior parte desse tipo de tanque subterrâneo é construída com dois materiais diferentes, sendo que a parede interna, a exemplo do modelo convencional, é construída com aço-carbono, enquanto a parede externa é construída com uma resina termofixa, não sujeita à corrosão, a qual fica em contacto directo com o solo. Certos modelos de tanques possuem as duas paredes fabricadas com resina.

Esses tanques novos possuem grandes câmaras de calçada, as quais possibilitam o acesso à boca de inspecção e a visualização das suas tubagens. Qualquer derrame ocorrido nessas tubagens, será contido no interior da câmara, sem qualquer prejuízo para o meio ambiente.

É imprescindível que sejam realizados testes para averiguação da vedagem, logo após a sua instalação (Figura 11) e antes de serem colocados em uso. Quer os tanques subterrâneos de parede simples ou os de parede dupla têm a sua integridade directamente relacionada com as seguintes situações (Investigação, 2001):

A utilização dos tanques é variada, podendo ser de

O tanque de serviço (Figura 12) ficam entre o tanque de armazenamento e o equipamento utilizado para queimar combustível. Têm baixa capacidade e têm como função principal conter combustível perto do ponto de consumo quando o tanque de armazenagem estiver muito longe (Barros, 2002).

Este género de tanques (Figura 13) encontra-se mais frequentemente em postos de abastecimento e centros de abastecimento, destinados na sua maior parte ao armazenamento e distribuição de produtos derivados do petróleo, como a gasolina ou o gasóleo.

Os postos de abastecimento, mais conhecidos como bombas de gasolina, são locais onde se comercializa, principalmente, combustíveis para automóveis. Os centros de abastecimento estão mais vocacionados para servir grandes empresas que têm um volume de combustíveis muito grande.

Estas empresas vão desde companhias de transportes terrestres, marítimos, aéreos, ferroviários, a cooperativas e clubes, entre outras. Os tanques instalados nestes locais tem a particularidade de possuir uma parede dupla em aço-carbono e funcionarem à pressão atmosférica (Lindenberg, 2008, p. 12).

Esses tanques subterrâneos (Figura 26) são utilizados para o armazenamento temporário de óleos lubrificantes, provenientes das trocas efectuadas nos veículos, até ao destino final adequado.

Por se tratar de resíduos com pouco valor comercial, estes reservatórios não possuem os mesmos cuidados que os tanques de armazenamento de combustíveis fósseis, e o controlo do stock não costuma ser rigoroso não sendo efectuados testes com regularidade nesses tanques com o intuito de confirmar a seu estancamento.,

São encontrados vários postos de revenda de combustível, que ainda utilizam caixas subterrâneas construídas em alvenaria, sendo absolutamente inadequadas, uma vez que os óleos lubrificantes podem penetrar nas paredes internas e atingir facilmente o subsolo, contaminando-o. (Investigação, 2001).

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